sábado, 3 de março de 2018
PSOL-PB visita Cotonetes
Coletivo Cotonetes recebeu nesta última quinta feira a visita do presidente do Psol - Pb, Tárcio Teixeira, uma etapa a mais da rodada de debates com os partidos progressistas da Paraíba.
Tárcio iniciou com exposição sobre a origem do Psol, sua dinâmica interna, sua inserção na política nacional, estadual e sobre o golpe.
Apresentou como diferencial do Psol, o apreço com que o partido associa socialismo e liberdade, contrastando com agrupamentos autoritários. Algo novo para o Brasil e a Paraíba.
domingo, 25 de fevereiro de 2018
sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018
A jogada bonapartista de Temer. Recriar um bolsonarismo sem Bolsonaro
Jaldes Meneses
Muita retórica balofa e repetição de esquemas prontos de antemão na maioria das análises que tenho lido sobre a intervenção federal-militar de Temer no Rio de Janeiro. Houve um golpe parlamentar no Brasil, suas fases, papel da rede globo, etc. etc. etc. Mas nada substitui a análise concreta da situação concreta.
Um hegelianismo vulgar voltou a fazer escola. Não se deve hiperracionalizar os acontecimentos como se obedecessem a um plano prévio milimetricamente articulado por um comando único. Compor uma narrativa neste molde, além de equivocado, não convence ninguém fora do circuito restrito dos convertidos.
No caso da intervenção federal-militar no Rio de Janeiro, embora evidentemente resulte em consequências diretas na montagem em curso de um Estado de Exceção, a decisão de Temer é de ordem conjuntural e situada no plano da ação política imediata.
A inclusão social como eixo da campanha de 2018
Para melhor explicitar, a esquerda precisa ser clara no sentido de: 1) renovação ética, em razão dos escândalos revelados pela Lava Jato; 2) estabilidade fiscal, por força do desequilíbrio das contas públicas; e 3) inclusão social e retomada do crescimento, em função da exclusão decorrente do desemprego e do congelamento do gasto público.
Antônio Augusto de Queiroz*
Nas sete últimas eleições presidenciais três temas sempre estiveram presentes nas campanhas: 1) estabilidade macroeconômica, 2) inclusão social e 3) combate à corrupção.
Em todas essas eleições ganhou o candidato — comprometido com esses eixos — que conseguiu transmitir esperança e confiança ao eleitor.
quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018
Frente de Esquerda lança Manifesto por Democracia e Desenvolvimento
As fundações de quatro partidos de esquerda (PT, PCdoB. Psol e PDT) divulgaram, nesta terça-fera, um manifesto com quatro pontos principais: (1) Garantia da realização das eleições de 2018, com pleno respeito à soberania popular; (2) Defesa da soberania nacional e do patrimônio do Brasil, contra as privatizações e concessões criminosas, em especial da Petrobras e da riqueza do pré-sal; (3) retomada imediata do crescimento econômico e (4) Defesa do patrimônio público, combate à corrupção com os instrumentos do Estado Democrático de Direito e a implementação das reformas estruturais democráticas; defesa de respeito à soberania popular pode ser compreendida por apelo a uma eleição plena, com a participação de Lula; confira a íntegra
sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018
Wanderley Guilherme dos Santos: “Lula não será candidato”
Theo Rodrigues
Em mais um brilhante artigo publicado no blog Segunda Opinião, o professor Wanderley Guilherme dos Santos critica a narrativa de parcela da esquerda brasileira de que uma eleição sem Lula seria uma fraude.
Como Lula não poderá ser candidato na eleição de outubro, Wanderley defende que o ex-presidente aponte logo quem será seu candidato ou sua candidata presidencial.
De acordo com Wanderley Guilherme, “a vitória de um candidato ou uma candidata indicado/a por Lula, tendo abortado a festa conservadora ao exclui-lo das eleições, reduziria a estrume cavalar os votos fúteis de juízes boquirrotos”.
Entre os nomes que surgem como possíveis candidatos de Lula, figuram Manuela D´Ávila (PCdoB), Fernando Haddad (PT) e Ciro Gomes (PDT).
Leia abaixo o texto na íntegra.
Em mais um brilhante artigo publicado no blog Segunda Opinião, o professor Wanderley Guilherme dos Santos critica a narrativa de parcela da esquerda brasileira de que uma eleição sem Lula seria uma fraude.
Como Lula não poderá ser candidato na eleição de outubro, Wanderley defende que o ex-presidente aponte logo quem será seu candidato ou sua candidata presidencial.
De acordo com Wanderley Guilherme, “a vitória de um candidato ou uma candidata indicado/a por Lula, tendo abortado a festa conservadora ao exclui-lo das eleições, reduziria a estrume cavalar os votos fúteis de juízes boquirrotos”.
Entre os nomes que surgem como possíveis candidatos de Lula, figuram Manuela D´Ávila (PCdoB), Fernando Haddad (PT) e Ciro Gomes (PDT).
Leia abaixo o texto na íntegra.
Quando a CNBB partilha a mesa com os algozes em vez das vítimas
CNBB lançou a Campanha da Fraternidade 2018 que tem como tema a violência. Uma ausência marcante: não estavam as vítimas da violência na solenidade. Em vez disso, a estrela da festa foi a chefe do Poder Judiciário, um dos maiores promotores da violência contra os pobres no país. Ao lado do presidente da CNBB, na mesa do evento, a chefe de um sistema que fez do Brasil o país com a terceira maior população carcerária do mundo, sendo metade ela composta por jovens de 18 a 29 anos, 64% negros e 40% presos “provisórios”, sem condenação judicial. Enquanto rolava a entrevista, tornou-se público que um juiz de São Paulo mandou para a cadeia uma mãe com um bebê de dois dias.
domingo, 11 de fevereiro de 2018
As cidades serão o palco da renovação política no Brasil
Américo Sampaio
A agenda da renovação está sendo gestada fora dos partidos políticos. Em grupos, coletivos e movimentos sociais bastante atuantes e engajados. Na prática, isso significa que a forma pela qual todo esse anseio pelo “novo” se relacionará com os partidos políticos pode ser uma variável determinante nessa história
Desde as jornadas de junho de 2013, o Brasil passa por um momento de ebulição de um sem-número de grupos, coletivos e movimentos da sociedade civil que buscam mobilizar esforços em torno de uma agenda chamada de “renovação política”. A exemplo do que acontece em outros países da América Latina e da Europa, os novos atores políticos que entram em cena perturbam positivamente o establishment brasileiro, em defesa de pautas historicamente negligenciadas pelo poder público e por uma parcela influente e significativa da sociedade.
A agenda da renovação está sendo gestada fora dos partidos políticos. Em grupos, coletivos e movimentos sociais bastante atuantes e engajados. Na prática, isso significa que a forma pela qual todo esse anseio pelo “novo” se relacionará com os partidos políticos pode ser uma variável determinante nessa história
Desde as jornadas de junho de 2013, o Brasil passa por um momento de ebulição de um sem-número de grupos, coletivos e movimentos da sociedade civil que buscam mobilizar esforços em torno de uma agenda chamada de “renovação política”. A exemplo do que acontece em outros países da América Latina e da Europa, os novos atores políticos que entram em cena perturbam positivamente o establishment brasileiro, em defesa de pautas historicamente negligenciadas pelo poder público e por uma parcela influente e significativa da sociedade.
Não foi Lula que se desviou, foi o poder que o mudou, diz o sociólogo José de Souza Martins
José de Souza Martins estava disposto a falar. A entrevista a
seguir durou 117 minutos exatos. Poderia ter durado muito mais, pois não faltou
prontidão a esse professor e pesquisador, que transformou os estudos
sociológicos no Brasil com abordagens criativas e corajosas, arriscando
deixar-se à margem para poder ver melhor.
Suas investigações renderam dezenas de livros, alguns já
clássicos da sociologia, como os sobre o subúrbio, de onde ele veio e conhece
muito bem, além da honraria de professor emérito da USP (Universidade de São
Paulo), onde lecionou por cerca de quatro décadas.
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