terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Lider das ocupações da UFPE faz sua defesa

Abaixo a defesa corajosa apresentada por Leon Sousa, líder das ocupações da Universidade Federal de Pernambuco, estudante de Artes e Comunicações, à Comissão de Inquérito Administrativo da UFPE, na segunda-feira, 13 de fevereiro:

“Nesta Terra de Pernambuco, para cada Caetano Pinto de Miranda Montenegro, sempre houve um Frei Caneca.

Eu me recuso a reconhecer a legitimidade desta Comissão para me julgar: vocês são apenas o braço de um Governo Ilegal, Ilegítimo e detestado pela imensa maioria dos Brasileiros, que intenta nos calar instalando um Estado de Exceção.

"Manifesto do Partido Comunista". Aniversário do lançamento, 21/02/1848

Socializando aniversário do dia

Aniversário do lançamento do "Manifesto do Partido Comunista" escrito por Karl Marx e Friederich Engels e lançado em 21 de fevereiro de 1848!

O "Manifesto" é um pequeno grande livro, uma das obras de maior impacto da história do mundo pelo poder da sua análise sintética sobre a sociedade capitalista que se consolidava na primeira metade do século XIX e por apontar o que seria, segundo eles, o melhor caminho para o futuro da humanidade: uma ampla união dos proletários do mundo em torno da tomada do poder político e iniciar a construção de uma nova sociedade, a comunista, projeto que passaria por uma transição fundamental a qual chamaram de Socialismo.

Sabatina do Moraes


quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Reforma da Previdência: Direitos dos trabalhadores em jogo


Antonio Negri: Para onde vai o PT?


Após visita ao Brasil, o filósofo italiano marxista Antonio Negri analisa a crise constitucional, faz críticas ao partido e aponta a mobilização a partir de movimentos autônomos como caminho para a esquerda


Verena Glass

Como pensador, Toni Negri tem apresentado novas interpretações sobre as atuais configurações de poder e estrutura das sociedades. Aos 83 anos, tornou-se referência para análises de fenômenos bastante atuais, que vão da ascensão de um novo tipo de direita, mais agressiva e sofisticada, às mobilizações catárticas de resistência, tais como o movimento Occupy, nos Estados Unidos, os levantes da Primavera Árabe ou mesmo as mobilizações de junho de 2013 no Brasil. Entre as ideias que defende está a de que as formas tradicionais de organização política, como partidos e sindicatos, perderam importância em um cenário complexo marcado por alterações estruturais na produção e divisão de trabalho nas metrópoles. É nas ruas que surge a resistência mais ativa às novas ofensivas capitalistas de privatização de bens comuns, corpos, afetividades.