sábado, 3 de março de 2018

PSOL-PB visita Cotonetes


Coletivo Cotonetes recebeu nesta última quinta feira a visita do presidente do Psol - Pb, Tárcio Teixeira, uma etapa a mais da rodada de debates com os partidos progressistas da Paraíba.

Tárcio iniciou com exposição sobre a origem do Psol, sua dinâmica interna, sua inserção na política nacional, estadual e sobre o golpe.

Apresentou como diferencial do Psol, o apreço com que o partido associa socialismo e liberdade, contrastando com agrupamentos autoritários. Algo novo para o Brasil e a Paraíba.

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

A jogada bonapartista de Temer. Recriar um bolsonarismo sem Bolsonaro


Jaldes Meneses

Muita retórica balofa e repetição de esquemas prontos de antemão na maioria das análises que tenho lido sobre a intervenção federal-militar de Temer no Rio de Janeiro. Houve um golpe parlamentar no Brasil, suas fases, papel da rede globo, etc. etc. etc. Mas nada substitui a análise concreta da situação concreta.

Um hegelianismo vulgar voltou a fazer escola. Não se deve hiperracionalizar os acontecimentos como se obedecessem a um plano prévio milimetricamente articulado por um comando único. Compor uma narrativa neste molde, além de equivocado, não convence ninguém fora do circuito restrito dos convertidos.


No caso da intervenção federal-militar no Rio de Janeiro, embora evidentemente resulte em consequências diretas na montagem em curso de um Estado de Exceção, a decisão de Temer é de ordem conjuntural e situada no plano da ação política imediata.

Mesmo sem Lula, disputar e ganhar as eleições


A inclusão social como eixo da campanha de 2018


Para melhor explicitar, a esquerda precisa ser clara no sentido de: 1) renovação ética, em razão dos escândalos revelados pela Lava Jato; 2) estabilidade fiscal, por força do desequilíbrio das contas públicas; e 3) inclusão social e retomada do crescimento, em função da exclusão decorrente do desemprego e do congelamento do gasto público.

Antônio Augusto de Queiroz*

Nas sete últimas eleições presidenciais três temas sempre estiveram presentes nas campanhas: 1) estabilidade macroeconômica, 2) inclusão social e 3) combate à corrupção.

Em todas essas eleições ganhou o candidato — comprometido com esses eixos — que conseguiu transmitir esperança e confiança ao eleitor.

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Com ou sem intervenção, estado contra o povo: arrombando portas


Bob Fernandes: General Etchegoyen avança no Poder


Frente de Esquerda lança Manifesto por Democracia e Desenvolvimento


As fundações de quatro partidos de esquerda (PT, PCdoB. Psol e PDT) divulgaram, nesta terça-fera, um manifesto com quatro pontos principais: (1) Garantia da realização das eleições de 2018, com pleno respeito à soberania popular; (2) Defesa da soberania nacional e do patrimônio do Brasil, contra as privatizações e concessões criminosas, em especial da Petrobras e da riqueza do pré-sal; (3) retomada imediata do crescimento econômico e (4) Defesa do patrimônio público, combate à corrupção com os instrumentos do Estado Democrático de Direito e a implementação das reformas estruturais democráticas; defesa de respeito à soberania popular pode ser compreendida por apelo a uma eleição plena, com a participação de Lula; confira a íntegra


sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Wanderley Guilherme dos Santos: “Lula não será candidato”

Theo Rodrigues

Em mais um brilhante artigo publicado no blog Segunda Opinião, o professor Wanderley Guilherme dos Santos critica a narrativa de parcela da esquerda brasileira de que uma eleição sem Lula seria uma fraude.

Como Lula não poderá ser candidato na eleição de outubro, Wanderley defende que o ex-presidente aponte logo quem será seu candidato ou sua candidata presidencial.


De acordo com Wanderley Guilherme, “a vitória de um candidato ou uma candidata indicado/a por Lula, tendo abortado a festa conservadora ao exclui-lo das eleições, reduziria a estrume cavalar os votos fúteis de juízes boquirrotos”.

Entre os nomes que surgem como possíveis candidatos de Lula, figuram Manuela D´Ávila (PCdoB), Fernando Haddad (PT) e Ciro Gomes (PDT).

Leia abaixo o texto na íntegra.

19/02; Dia Nacional de Luta contra a Reforma da Previdência


Quando a CNBB partilha a mesa com os algozes em vez das vítimas


Dom Sérgio da Rocha e Cármen Lúcia: com quem quer estar a CNBB?

CNBB lançou a Campanha da Fraternidade 2018 que tem como tema a violência. Uma ausência marcante: não estavam as vítimas da violência na solenidade. Em vez disso, a estrela da festa foi a chefe do Poder Judiciário, um dos maiores promotores da violência contra os pobres no país. Ao lado do presidente da CNBB, na mesa do evento, a chefe de um sistema que fez do Brasil o país com a terceira maior população carcerária do mundo, sendo metade ela composta por jovens de 18 a 29 anos, 64% negros e 40% presos “provisórios”, sem condenação judicial. Enquanto rolava a entrevista, tornou-se público que um juiz de São Paulo mandou para a cadeia uma mãe com um bebê de dois dias.


Salve o Gramame


Unidade para Reconstruir o Brasil


Deputados se aposentam sem contribuir


domingo, 11 de fevereiro de 2018

Deputados e Senadores da Paraíba: votos contra o povo


As cidades serão o palco da renovação política no Brasil

Américo Sampaio

A agenda da renovação está sendo gestada fora dos partidos políticos. Em grupos, coletivos e movimentos sociais bastante atuantes e engajados. Na prática, isso significa que a forma pela qual todo esse anseio pelo “novo” se relacionará com os partidos políticos pode ser uma variável determinante nessa história

Desde as jornadas de junho de 2013, o Brasil passa por um momento de ebulição de um sem-número de grupos, coletivos e movimentos da sociedade civil que buscam mobilizar esforços em torno de uma agenda chamada de “renovação política”. A exemplo do que acontece em outros países da América Latina e da Europa, os novos atores políticos que entram em cena perturbam positivamente o establishment brasileiro, em defesa de pautas historicamente negligenciadas pelo poder público e por uma parcela influente e significativa da sociedade.

Não foi Lula que se desviou, foi o poder que o mudou, diz o sociólogo José de Souza Martins


 José de Souza Martins estava disposto a falar. A entrevista a seguir durou 117 minutos exatos. Poderia ter durado muito mais, pois não faltou prontidão a esse professor e pesquisador, que transformou os estudos sociológicos no Brasil com abordagens criativas e corajosas, arriscando deixar-se à margem para poder ver melhor.

 Suas investigações renderam dezenas de livros, alguns já clássicos da sociologia, como os sobre o subúrbio, de onde ele veio e conhece muito bem, além da honraria de professor emérito da USP (Universidade de São Paulo), onde lecionou por cerca de quatro décadas.